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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Plágio na escola

No que tenho vivenciado na escola e em minha vida pessoal, a internet tem sido lugar de plágio. A maioria dos alunos, ou melhor, das pessoas, se apropria de trabalhos de outros autores, copiam e colam, sem nenhuma honestidade, ou criticidade.
Para MORAES, plágio é a “imitação fraudulenta de uma obra, protegida pela lei autoral, ocorrendo verdadeiro atentado aos direitos morais do autor: tanto à paternidade quanto à integridade de sua criação”. Nesse sentido, estamos educando para a fraude.
Por outro lado, alguns professores que passam trabalhos simplesmente para cumprir a programação do currículo, sem nenhum planejamento prévio. Nem tampouco, responsabilidade com o processo educacional, com a busca pela criatividade ou estímulo à autoria.
Nota-se claramente que na maioria das escolas do País, a utilização da internet como ferramenta de pesquisa está sendo mascarada e num jogo de faz de conta, um faz de conta que planeja e o outro faz de conta que executa. E nesse processo, formamos cidadãos que copiam tudo: músicas, monografias, idéias.
Se ao contrário, houvesse um trabalho interativo entre professores e alunos os materiais produzidos poderiam ser os mais diversos possíveis, pois os alunos passariam a ser co-autores de seus trabalhos e a apropriação das mídias passaria a ser vista não como uma facilidade para se cumprir uma atividade e sim, a construção do próprio conhecimento.